quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Bafão!
Perceberam que hilário o episódio Luana Piovanni e Dado Dolabela?
Acho tão engraçada essa superficialidade de alguns artistas, senão de todos. O cara desce o sarrafo nela, agride a camareira, que foi defendê-la, quebra duas portas do apartamento e, no dia seguinte, a Luana está linda e loira numa praia do Rio de Janeiro, andando com um amigo e sem hematomas.
Detalhe: ela sorri aos paparazzi e ainda comenta em seu blog "''Ufa!
Queridos todos, escrevo aqui para dizer que me livrei duma roubada...
Ia me casar com alguém que não conhecia...
Deus, como sempre, me protegeu.
Então é isso, fica aqui meu suspiro de alívio e minha profunda tristeza em ver minha amada camareira, Esme, de braços imobilizados...''".
Queridos todos, escrevo aqui para dizer que me livrei duma roubada...
Ia me casar com alguém que não conhecia...
Deus, como sempre, me protegeu.
Então é isso, fica aqui meu suspiro de alívio e minha profunda tristeza em ver minha amada camareira, Esme, de braços imobilizados...''".
Dia seguinte, ele grava cenas da novela e ela vai ao teatro. Miguel Falabela depõe em favor da camareira, que procura a delegacia. E os jornais perguntam: "O que Luana fará com o carro de R$ 70 mil que o Dado deu?". E vendo o histórico do casal, nada é impossível. Eles podem voltar também, ou não.
Ok. Mudemos o cenário. Luana é pobre de marré, marré, marré (aposto que você lembrou dessa musiquinha também....pode cantar junto...), mora na favela carioca e o namorado, futuro noivo, dá um soco na cara dela, ela fica com olho roxo, quem se mete não é a diarista, é a mãe da Luana que, neste caso, mora com ela; ele quebra o braço da sogra, o filho de Luana - sim, ela tem um filho de outro relacionamento - grita. Dado quebra os bibêlos em cima da TV, em vez de duas portas. Luana procura a delegacia de mulheres, chora por uma semana na casa dos pais, todas as amigas dela sabem, toda a vizinhança sabe. Ela pode até voltar para casa...ou não. Dado passa os dias bebendo nos bares e comendo pé-de-galinha. Luana passa os dias em casa até que sarem os hematomas. Ela não sorri, sofre de fato.
Luana também pode até voltar para o Dado. Mas percebem como muda a ação?
Outra cena. Luana e Dado são classe média (ela ainda existe?); moram num bairro mediano do Rio, eles brigam, a diarista intervém - tem uma luxação, coitada - ele quebra o espelho do banheiro, em vez das portas, e as duas janelas do carro de Luana, cujas prestações ainda não foram pagas. Ela chora, e ambas - diarista e ela - buscam a delegacia de mulheres. Ninguém depõe a favor. Luana passa uma semana em casa e só sai às ruas de óculos escuros. Dado busca a terapia. Ela também.
E isso tudo afeta muito a nossa vida, acho que em solidariedade vou falar desse assunto aqui por mais uma semana... "Dado, Dado, Dado, o que fizeram com você?"
Faxineira Ponto G
1 comentários:
Como dizia o sábio Gu," Parece mulher de bêbado, apanha, apanha, mas não aprende".
6 de novembro de 2008 às 21:00Postar um comentário