quinta-feira, 2 de julho de 2009
Para dirigir bem há que se ter culhões
Fico imaginando a Paris Hilton ou a Sandy dirigindo. Suspiro. Não me vem boa imagem à cabeça. Mulher que dirige bem, para mim, tem que ter culhão. Não de fato um, nem ser travesti ou lésbica e/ou masculinizada. Mas é preciso certa... ousadia masculina, eu diria.
Alguma coisa a ver com muita coragem, enfim, ou algum fator mais próximo biologicamente do perfil masculino, na minha mera, simples e despretenciosa opinião feminina. Homens entram sem dar sinal de alerta, fazem o carro caber numa vaguinha limitada, confiam no seu próprio taco quando estão ao volante. E claro, por isso, matam muito com seus veículos, e batem mais. Segundo o Denatran 71% dos acidentes de carro (2004 e 2007 ) envolviam homens no volante. Só 11% dos acidentes de trânsito registrados no Brasil, no mesmo período, envolveram mulheres motoristas.
Quando penso em Angelina Jolie dirigindo me vem algo bom. Visceral, como ela no filme O procurado. De todo modo, é preciso ser meio firme para dirigir.
Sem machismo, mas com comprovações empíricas - experimentadas por mim mesma - toda vez que passo por uma mulher muito sensível ao volante eu fico com medo. Geralmente, sou fechada por mulheres no trânsito de minha cidade, que nem é tão ruim assim. Tenho problema com homem ao volante quando eles não sinalizam numa entrada ou quando querem, por tudo, entrar num lugar que não os cabe ou não os convém. Alguns homens chegam a ser arrogantes quando estão à frente de carros; outros pensam que realmente luminosos azuis e carros sem escapamento causam alguma excitação nas mulheres, e fazem questão de roncar seus motores. Tenho que dizer, não conheço mulheres que se excitam imediatamente com isso. Do contrário, teríamos orgasmos múltiplos públicos com disputas de carros, e com corridas de Fórmula 1, por exemplo.
Outra coisa que observo é que nós, mulheres, nos assustamos com facilidade. De repente, no meio da direção, gritamos um :"Ui!" Já era, alguma merda foi feita ao volante porque alguma de nós, simplesmente, se assustou.
Eu me assustei umas duas vezes ao volante. A primeira, levou-me à primeira batida. Saia de casa do um ex-namorado, numa tarde de sol a pino, excelente luminosidade, não posso por culpa nisso; eis que, uma árvore à frente de sua casa, era meu único obstáculo, e eu bati: primeiro foi a porta e até hoje não entendo porque, mesmo batendo a lateral, eu não freei o carro. Eu segui, curiosamente como uma zumbi, até que a árvore rasgasse o retrovisor lateral, quebrando o vidro. Foi ai que parei.
Quando voltei-me para dentro da casa do ex e disse: "Eu bati naquela árvore", ele só conseguiu me perguntar: "Pra quê?". Para quê a gente bate? Não sei. Mulheres têm momentos de leseira, podemos culpar os hormônios, a TPM, as preocupações. Nosso foco se esvai e isso no trânsito é fatal para uma batida despretenciosa. Matamos menos que homens, como comprovam as pesquisas, e não acho mesmo que somos más motoristas, pelo contrário. Mas nos assustamos, às vezes, e podemos eventualmente fechar alguém na rua e causar uma batida em terceiro ou mesmo puxar para nós um xingamento bem esdrúxulo, desses de cinema anos 80.
Mesmo assim, eu adoro dirigir! E sempre brinco dizendo que "dirijo como homem", para comprovar meu pensamento sobre mulheres sensíveis demais ao volante.
Quando estou muito estressada pego o carro e saio sem muitas pretensões. Por ai, ouvindo uma música e pensando na vida. Fiz isso neste fim de semana a caminho de Taquaruçu. Minha incursão está registrada neste pequeno vídeo-caseiro.
Dirigir liberta, seja para homens, mulheres, muheres sensíveis ou não. Não quis ser dura com a Sandy nem com a Paris, mas alguém imagina elas dirigindo por ai sem fechar ninguém?
Faxineira Ponto G
Alguma coisa a ver com muita coragem, enfim, ou algum fator mais próximo biologicamente do perfil masculino, na minha mera, simples e despretenciosa opinião feminina. Homens entram sem dar sinal de alerta, fazem o carro caber numa vaguinha limitada, confiam no seu próprio taco quando estão ao volante. E claro, por isso, matam muito com seus veículos, e batem mais. Segundo o Denatran 71% dos acidentes de carro (2004 e 2007 ) envolviam homens no volante. Só 11% dos acidentes de trânsito registrados no Brasil, no mesmo período, envolveram mulheres motoristas.
Quando penso em Angelina Jolie dirigindo me vem algo bom. Visceral, como ela no filme O procurado. De todo modo, é preciso ser meio firme para dirigir.
Sem machismo, mas com comprovações empíricas - experimentadas por mim mesma - toda vez que passo por uma mulher muito sensível ao volante eu fico com medo. Geralmente, sou fechada por mulheres no trânsito de minha cidade, que nem é tão ruim assim. Tenho problema com homem ao volante quando eles não sinalizam numa entrada ou quando querem, por tudo, entrar num lugar que não os cabe ou não os convém. Alguns homens chegam a ser arrogantes quando estão à frente de carros; outros pensam que realmente luminosos azuis e carros sem escapamento causam alguma excitação nas mulheres, e fazem questão de roncar seus motores. Tenho que dizer, não conheço mulheres que se excitam imediatamente com isso. Do contrário, teríamos orgasmos múltiplos públicos com disputas de carros, e com corridas de Fórmula 1, por exemplo.
Outra coisa que observo é que nós, mulheres, nos assustamos com facilidade. De repente, no meio da direção, gritamos um :"Ui!" Já era, alguma merda foi feita ao volante porque alguma de nós, simplesmente, se assustou.
Eu me assustei umas duas vezes ao volante. A primeira, levou-me à primeira batida. Saia de casa do um ex-namorado, numa tarde de sol a pino, excelente luminosidade, não posso por culpa nisso; eis que, uma árvore à frente de sua casa, era meu único obstáculo, e eu bati: primeiro foi a porta e até hoje não entendo porque, mesmo batendo a lateral, eu não freei o carro. Eu segui, curiosamente como uma zumbi, até que a árvore rasgasse o retrovisor lateral, quebrando o vidro. Foi ai que parei.
Quando voltei-me para dentro da casa do ex e disse: "Eu bati naquela árvore", ele só conseguiu me perguntar: "Pra quê?". Para quê a gente bate? Não sei. Mulheres têm momentos de leseira, podemos culpar os hormônios, a TPM, as preocupações. Nosso foco se esvai e isso no trânsito é fatal para uma batida despretenciosa. Matamos menos que homens, como comprovam as pesquisas, e não acho mesmo que somos más motoristas, pelo contrário. Mas nos assustamos, às vezes, e podemos eventualmente fechar alguém na rua e causar uma batida em terceiro ou mesmo puxar para nós um xingamento bem esdrúxulo, desses de cinema anos 80.
Mesmo assim, eu adoro dirigir! E sempre brinco dizendo que "dirijo como homem", para comprovar meu pensamento sobre mulheres sensíveis demais ao volante.
Quando estou muito estressada pego o carro e saio sem muitas pretensões. Por ai, ouvindo uma música e pensando na vida. Fiz isso neste fim de semana a caminho de Taquaruçu. Minha incursão está registrada neste pequeno vídeo-caseiro.
Dirigir liberta, seja para homens, mulheres, muheres sensíveis ou não. Não quis ser dura com a Sandy nem com a Paris, mas alguém imagina elas dirigindo por ai sem fechar ninguém?
Faxineira Ponto G
Fotos: Divulgação/net
1 comentários:
Particularmente yo conduzco muy bien...jeje. Así como tú, pienso que sí, que es necesario algo de masculino para hacerlo. Que seamos más contundentes, menos sensibles y al mismo tiempo, mujeres.
2 de julho de 2009 às 05:54En castellano se dice "HAY QUE TENER COJONES!"
Besos, amiga.
lu_novaes
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