Paranóia da gripe suína (ainda)

Bom, foi confirmado um caso de gripe suína no Tocantins. Essa é a notícia ruim. A boa é que não sou eu...tchãrãnsssss! Trata-se de uma missionária norte-americana, que esteve recentemente nos Estados Unidos. O Ministério da Saúde confirmou o fato.

De todo modo, como voltei recentemente, a recomendação dos meus colegas jornalistas é ficar escondidinha em casa...rs, para evitar que descubram qualquer espirro meu e queiram logo me isolar num hospital.

Paranóias à parte, deixo aqui um comentário muito sério sobre como os americanos - os da Central - estão tratando a nova gripe. Eles estão cagando e
andando para ela. No aeroporto em Nova Iorque eu, que havia chegado de máscara cirúrgica temendo ser contaminada ou mesmo passar minha gripe convencional a eles, fiquei constrangida quando percebi que eu era a ÚNICA - em toda a extensão aeroportuária - a usar máscara.

Sem graça e com medo danado de ficar por ali mesmo ou ir para a famosa salinha (para onde eles levam os estrangeiros com os quais eles não vão com a cara), eu tirei discretamente a máscara e coloquei-a no bolso da minha calça jeans - aliás, ela deve estar lá até hoje. Foi a última vez em que nos vimos.

Perguntamos ao taxista o que os americanos achavam da Influenza A H1N1, ele sorriu e nos respondeu que apenas os turistas estavam usando máscaras. Detalhe: os americanos espirravam numa boa, em todos os lugares, farmácias, mercados, padarias, fast foods, sem a menor cerimônia. E pensar que aqui nós estamos com medo. Talvez seja esse o motivo do nosso medo. Eles não se previnem e estamos voltando contaminados de lá.

O único lugar em que vi as pessoas de máscaras foi no aeroporto de Congonhas (SP), na volta para casa. Quando saímos do avião - sem brincadeira - umas 10 pessoas vestidas de branco estavam nos esperando com vários panfletos da Anvisa na mão. A contar pelo que diz o Serra neste vídeo ai, há que se compreender o batalhão que nos espera no aeroporto paulistano.
De duas uma: ou o Brasil está adiantado em relação à prevenção ou os gringos estão adiantados em relação aos medicamentos e tratamento da gripe suína. Façam suas apostas.


PS.: eu não estou gripada - aaaaaaaaaaaaaatchim! Falo sério.

Faxineira ponto G

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O dia em que fui furada por duas mulheres

Por baixo, faz uns dez anos que eu não mostrava meu bumbum a uma agulha de injeção. Nada é para sempre e, uma viagem que fiz aos EUA, acabou com esse meu jejum.

Espero ter saco, fôlego e tempo para contar os pormenores desta viagem, por isso, "começo do começo".

Fui escalada para ir aos States exatamente no período em que a gripe suína estava assustando a todos pelo mundo. Ok, não sei se propriamente todos pelo mundo, mas aqui no Brasil todos estavam alarmados com a nova influenza A e com o destaque que esse assunto tinha na mídia. Casos suspeitos se espalhavam e até onde moramos, no Tocantins, foram constatados dois casos supeitos de pessoas que haviam mantido contato com moradores de Miami. E mais dois sob observação, mas nada foi comprovado.

Eu estava com uma gripe de lascar. Espirrando com qualquer ventinho e tossindo mais que cachorro magro. O meu medo não era a gripe suína. Eu estava levando os vírus da minha gripe - convencional - para os EUA. E estava morrendo de medo de tossir e ser logo capturada no aeroporto como uma doente gripada em potencial. Lembra daquele personagem gordinho do filme Monstros S.A? Que ele sai do armário com o uma meia e todos gritam: "temos uma contaminação!!!!" Era esse meu temor. A MK até brincou: "Cuidado para não fazer oínc quando espirrar".

Gripada até a alma, fui ao médico para conseguir diminuir ao máximo minha penúria. E ele, sem pestanejar disse: "A solução para você, temporária, é uma injeção". Peguei a receita e me dirigi até uma farmácia, próxima à minha casa, na véspera de minha viagem. Lá chegando a atendente sorriu quando pegou a receita. Ela parecia feliz com a ideia de enfiar uma agulha no meu lânguido bumbum. Mal sabia eu que não era nada disso. Ela sorria porque as farmacêuticas eram recém-formadas e pouca prática tinham em aplicar injeções.

Quando soube, pensei em desistir, confesso. Era tarde. Viagem no dia seguinte, gripe A bombando na mídia e eu quase não estava tossindo - só quando respirava. A sala era pequena, mal cabia uma pessoa: mas lá estávamos eu, a minha bunda e mais duas farmcêuticas recém-formadas. Uma e pediu que baixasse as calças e relaxasse. Hahahahaha. Parece piada.

essa não é a minha bunda é bunda melancia


Tentei uma posição mais confortável, com uma das pernas escoradas na cadeira. Senti-me uma virgem em busca da posição ideal para a primeira vez. Desci a calça por 1/3, nem muito exposta, nem muito escondida - ali estava minha nádega direita, tímida diante de duas mulheres e uma agulha. Mas, passados os fatídicos minutos, até que foi rápido?!?

Não senti nada, as duas mocinhas mandaram bem, viajei de máscara, mas com a tosse reduzida. No próximo post conto como os americanos estão lidando com a gripe suína - ou influenza A (como queiram).

Faxineira ponto G

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Te faz de doido...


Tem muita gente por aí se fazendo de doido. Eu mesma sou uma dessas pessoas, mas só quando se faz de doido pra mim..rs. Às vezes temos que nos render à loucura para conseguir chegar aonde pretendemos. Apesar de ser ruim, mas necessário.

Tem gente que se faz de doido pra comer de graça. Tem gente que se faz de doido para não cumprir com suas obrigações. Tem gente que se faz de doido para não discutir com outras pessoas ou tem gente que se faz de doido para discutir com outras pessoas...enfim são muitos os: Te faz de doido que... alguma coisa te acha. Como diz um amigo meu, na velha frase genérica: “Te faz de doido que o PAU te acha”!!! E que pode ser utilizado com muita propriedade para várias circunstâncias. Por exemplo:

Te faz de doido que teu chefe não te acha! – essa é para aquele funcionário que entra e sai do serviço sem ser percebido. Não faz questão nenhuma que notem sua presença e anda nas pontas dos pés, na surdina. Gente...as pessoas chegam tarde e saem cedo.

Te faz de doido que o almoço já te acha! – essa então, como exxxxiste. São aqueles que fingem que não sabem cozinhar ou sim – ples – men – te se faz de doido e nunca encontra o caminho da cozinha, muito menos da pia cheia de louça suja.

Te faz de doida que o paquera da amiga te acha! – garotas do meu Tocantins...essa eu já vi demais. É aquela garota que tá querendo mais que chambari pra curar ressaca, daí ela chega dá uma olhada se joga em cima do gato, que a amiga está de olho há décadas, e ela sabe disso, finge que não tá nem aí, ainda chega na amiga dizendo que o gatinho tá dando em cima, lasca a amiga de raiva, sai de perto piscando pro gatinho, rebola e dança funk pra ver se intoxica as vistas da presa, chega junto de novo e acha que ninguém está percebendo...te faz de doida! Créu!

Te faz de doido que o amigo paga a conta! – essa é sacanagem. Tem gente que nunca lembra de sair com dinheiro, ou então truca com a velha frase secular já conhecida pelos mais chegados: “Amigo, paga essa que a próxima é por minha conta”. Ou então: “Ô véi, paga aí pra mim que esqueci a carteira. Amanhã te pago, ok¿” ...E nunca pagará! Esse é o mais PÔÔÔDYYYYY....kkkkk

Reticências pro Te faz de doido...

E assim são muitas as situações. Até acho que as pessoas que se fazem de doidas são mais felizes. Elas não estão preocupadas com o que os outros vão pensar. Sim. Porque não é possível que quem se faz de doido acredite que ninguém perceba. Daí fica mais a vontade para exageros. Pessoasssss... tem certo tipo de loucura que não dá, mas tudo bem. A melhor coisa a fazer diante de quem se faz de doido é se fazendo de doido também. Ali. Na disputa.

Uma das personalidades mais conhecidas que posso citar é Bob Esponja. Esse é o legítimo te faz de doido. Outra que se faz de doida é a Donizete do mundo canibal, aliás todos os personagens do mundo canibal...rs. Temos também um velho conhecido na política tocantinense, esse então, é o figurinha número 1 no “Te faz de doido que a foto te acha!” ...sai bunitu na fothiiienha...kkkkkkkk... papagaio de pirata...

Sei que o te faz de doido tem que ser utilizado na hora certa e de maneira correta. Tenho algumas lembranças de alguns “Me fiz de doida”, mas não para prejudicar o vizinho, amigo ou quem quer que seja. Se façam de doidos, mas cuidado com o que você vai achar logo mais a frente. Cuidado com o PAU!!!
Faxineira: Marinha do Brasil!!

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Sindrome Adriana Calcanhoto ou peloamordeDeus estou com dor de cotovelo

Toda vez que alguma amiga minha termina um namoro e fica suuuuuper feliz com isso: beija na boca horrores, sai para dançar, cantar, enlouquecer... eu dou a maior força.

Tem coisa mais natural do Brasil (marca registrada do Guaraná) que, assim que se termina um namoro, querer engolir a liberdade de uma vez só? A gente enlouquece pela vida. Sabe que tenho a sensação que deveria haver uma camisa de força para recémterminadosdenamorolongo. A gente pira o cabeção, literalmente. Algumas de nós provam até drogas ilícitas, fazem tatuagens, cortam o cabelo ou mudam a cor (isso é batata!) decidem pular de bung jump. É como se vivessem amarradas, presas numa masmorra regadas a pão e água - e só. Porque quando ganham a "liberdade" ficam desesperadas por bebidas, comidas e orgias (com muito exagero desta blogueira, é claro! Nem sempre são orgias, mas em beijos sem compromisso, sexo sem muita preocupação - mas não sem camisinha!).

Eu mesma já vivi situações pós términodenamorolongo. A gente quer beijar todas as bocas possíveis do mundo e descobre tudo novo, diferente, novas formas de se amar, novas formas de brigar, novas cores de Almodovar, cores de Frida Kalo...cores......

Só que como toda euforia, ela passa. É como liberdade condicional: você está livre durante o dia, mas de noite tem que voltar para sua cela. Não necessariamente tão trágico, mas em algum momento você estará com você mesma (ou mesmo). Seja num fim de semana fatídico, num fim de noite de quarta-feira - chuvosa ou não. O fato é que você cairá na real e parodiando a música que citei acima, da Adriana Calconhoto, você pergunta: "meu amor, cadê você?Eu acordei, não vi ninguém, ao lado..."

É nessa hora que bate aquele baque federal. E aí, meu amigo, é preciso sangue no olho para admitir que aquela liberdade toda não era exatamente o que a gente queria. Mulheres costumam voltar mais atrás do que homens em situações assim. Falo isso pela minha experiência, homens que discordarem, por favor, se manifestem. Mas percebo que eu e minhas amigas, conseguimos identificar com mais rapidez esse processo e, como geralmente homens curam amor com outro amor, a gente passa mais maus bocados para esquecer o dito-cujo, sozinhas.

Nessa hora, a gente deixa de ir para as festas. Deixa de beijar certas bocas, e passa a trocar programas animadíssimos por um bom filme (comédia romântica, por favor, hein?), um pote de sorvete (de chocolate, de preferência), doces de todas as qualidades, um pacote de lenços e meia hora diária ao telefone com uma amiga de confiança . Quando eu sou essa amiga de confiança, dou o seguinte conselho: faça tudo que você quiser fazer, inclusive ligar para o ex-NAMORADODELONGADATA.

Nessa fase não se deve reprimir nenhum sentimento. É uma fase mais..." Nada ficou no lugar...Eu vou arranhar os seus discos..Eu quero acordar sua família...."

Se quiser bater à porta dele de madrugada seminua, vale a pena. Se quiser aceitá-lo na sua casa com a desculpa mais esfarrapada, vale a pena também. Se quiser ligar para perguntar coisas que, sabe-se, ninguém terá resposta, também vale. O que não dá é para não tentar. No fim, tudo passa. Até o que você acha que nunca vai chegar ao fim, um dia acaba. É o ciclo natural da vida. E não dá para fingir que não sente algo, quando se sente.

Sei que este texto ficou meio auto-ajuda, mas não era essa intenção. Acho que no fim, tudo fica meio Adriana Calcanhoto:

"Saia dessa vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou"

(Mulher sem razão
Música:Dé Palmeira e Bebel Gilberto
Letra: Cazuza
voz E violão:
adriana calcanhotto)

Faxineira Ponto G

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