Rótulos, porque tê-los e como entendê-los
Não sei quanto aos homens (acho que tenho que voltar a me aproximar mais dos meus amigos do sexo masculino, porque ando mesmo com uma dificuldade enorme em entendê-los ultimamente), mas as mulheres precisam de rótulos. Algumas podem dizer que isto é ruim, démodé, clichê, que definir alguma situação ou relacionamento é se fechar para outras possibilidades. Mas precisamos dos rótulos. Para saber quantas calorias têm, se contém glúten, se está dentro do prazo de validade ou como temos que nos portar.
"Ao ler os rótulos dos alimentos empacotados, você vai poder fazer uma escolha bem informada dos alimentos que compra." (Procon)
Não seria o mesmo para os rótulos que colocamos nas pessoas? Não precisamos dos rótulos para entender nossas escolhas e nos sentir seguras?
Por exemplo, nas opções sexuais. Hetero, gay, bi... tem mais um monte de rótulos aqui, que às vezes complicam, mas a gente sabe que, se fulano é gay, não preciso mesmo ir lá dar-lhe uma cantada, porque vou me frustrar. Mas, veja, não estou colocando aqui um rótulo como um preconceito. Rótulo é para nos informar. Posso não cantar um gay, mas ele pode sim ser um grande amigo. Só sei que não vai ter sexo.
Nas relações com as pessoas, os rótulos são: Família, colegas de trabalho, colegas da academia, da faculdade, etc, amigos, amigos coloridos, namorados, namoridos, PA’s, amantes. Com certeza tem mais rótulos por aqui. Mas o que quero mostrar não é a quantidade de rótulos, mas a necessidade deles.
Entendem? É assim que sabemos como nos portar e o que podemos cobrar de cada relação. Uma esposa sabe que pode cobrar a presença do marido no batizado do filho da sua melhor amiga. Uma amante sabe que isto é impossível. E isto são rótulos.
Precisamos saber o rótulo que nos cabe para poder não dar vexame numa festa, na rua, numa reunião de família. É por isto que perguntamos para os homens: Estamos namorando? Ou: o que está acontecendo entre a gente, afinal?
Saber o rótulo nos ajuda a entender as relações.
Faxineira: Fá