quarta-feira, 5 de agosto de 2009
O amor gay
Depois de uma viagem que fiz pelo Nordeste e cujo maior trecho estive acompanhada de um casal gay - dois homens - fiquei impressionada com o afeto e o carinho de como outras formas de amar podem ser.
Os gays também amam. E se amam muito mais, às vezes, de que muitos casais heteros.
Encontrei-os por acaso, quando havia desistido de encontrar alguém. Na verdade, vi o primeiro deles na piscina do hotel e achei um gato! "Ui!", pensei. Em seguida, chega o outro, mais masculinizado, de barba feita, e começaram a tomar banho os dois. Pelo movimento, pelo comportamento, logo percebi que, realmente, não teria a menor chance. "Ai".
Eles riam muito, estavam próximos mas não se beijavam. Com algo tipicamente da alma masculina, via que os dois competiam em tudo: quem dava o maior salto na piscina, aquele que ficava mais tempo sem respirar e até quem chegava primeiro à outra borda, de nado craw.
Gays divertem-se juntos como dois meninos na época da escola. Achei engraçado. Só no dia seguinte tive contato com eles, e pude dizer que sabia que o sabiá sabia assobiar. Deixei claro que já tinha sacado tudo e os dois ficaram mais à vontade.
Desse meu contato próximo com um casal, assim, pouco convencional para nossa sociedade machista, pude perceber que os gays também amam, e com muito romantismo.
Os gays também amam. E se amam muito mais, às vezes, de que muitos casais heteros.
Encontrei-os por acaso, quando havia desistido de encontrar alguém. Na verdade, vi o primeiro deles na piscina do hotel e achei um gato! "Ui!", pensei. Em seguida, chega o outro, mais masculinizado, de barba feita, e começaram a tomar banho os dois. Pelo movimento, pelo comportamento, logo percebi que, realmente, não teria a menor chance. "Ai".
Eles riam muito, estavam próximos mas não se beijavam. Com algo tipicamente da alma masculina, via que os dois competiam em tudo: quem dava o maior salto na piscina, aquele que ficava mais tempo sem respirar e até quem chegava primeiro à outra borda, de nado craw.
Gays divertem-se juntos como dois meninos na época da escola. Achei engraçado. Só no dia seguinte tive contato com eles, e pude dizer que sabia que o sabiá sabia assobiar. Deixei claro que já tinha sacado tudo e os dois ficaram mais à vontade.
Desse meu contato próximo com um casal, assim, pouco convencional para nossa sociedade machista, pude perceber que os gays também amam, e com muito romantismo.
Eles se tratavam de "amor", faziam carinhos e se presenteavam. Um dos dois ainda não revelou à família que é gay e disse que já se relacionou com mulheres; me disse que é mais romântico com um homem, e que no sexo com mulheres sentia falta do pênis, mesmo.
Ou seja, homem que gosta de homem, sempre gostará dele. E o fato de gostar de homem não quer dizer que ele não seja amável, dócil. Nem todos os homens precisam ser grossos com os homens. Eu tinha uma visão de que namoro gay é bruto, até influenciada pela mídia, como o filme Brokeback Mountain, mas isso não é sempre. E ter essas outras visões ajudam a minimizar o preconceito.
Faxineira Ponto G
2 comentários:
Olá. Também já convivi com um casal de amigos gays. Eles são bem romanticos e grudentos. Eu até estranhava, pois 'era amor demais'.. Nós mulheres acabamos por nos acostumarmos com a frieza da maior parte dos homens durante relacionamentos e quando vemos algum casal 'amando' ficamos admiradas. :D
6 de agosto de 2009 às 04:31Parabéns pelo post...
9 de agosto de 2011 às 13:18O amor gay é um dos mais lindos de se ver.
E, muitas vezes, é bem mais sincero que os amores heteros, consumidos pela falsidade.
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