Pavor de baratas voadoras e homens que se acham....

Tenho pavor de baratas voadoras e homens que se acham.
As baratas deixo para algum homem matar...grito quando elas vêm em minha direção, desinfeto a casa no momento oportuno. Mas o que fazer com os homens que se acham?

Não há nenhum episódio em particular que tenha me estimulado a escrever este texto. Apenas estava curiando a net quando passei do Ego (fofocas de sábado, claro), para o Paparazzo. Como boa mulher que sou, antes vi as fotos de mulheres boas (trocadilho mais sem vergonha) - nós não temos problema em ver fotos de mulheres, nem ficamos constrangidas com isso - e depois, claro!, fui para as fotos masculinas, cujo destaque do mês é, na minha opinião, um cara que se acha.

Não acompanhei o BBB 9, nem li muito. Mas para mim, nas poucas vezes que o vi, eu pensei: ele se acha. Mas não é dele (Newton, o Ton) especificamente que quero falar. Coloco aqui o nobre rapaz como exemplo do tipo de sentimento que me causa quando vejo algum cara que se acha demais...

Quando abri o site e vi que era ele: ARGH! Nem quis abrir as fotos. Ele pode até ser bem bonitão e etecétera e tal, mas por um pré-conceito meu, caras que se acham são como baratas voadoras. O melhor é ter um repelente à mão. Então fechei o site.

Foi este sentimento que me instigou. Conheço mulheres que gostam de homens que se acham, e desde criança os meninos que mais se destacam na escola: os briguentos, os engraçados, os que põem apelidinhos nos colegas, jogam bombas de pum nos outros e criam as situações mais incríveis - são esses que chamam a atenção das meninas também, geralmente. Claro que isso varia, mas são os mais pops que chegam ao coração das adolescentes. Se é assim, porque não gosto de homens que se acham?

Auto-estima sempre é bom. Não prefiro homens moscas-mortas, que só reclamam da vida e de si mesmos e que não põe fé no que fazem. Não confiam no taco. Mas aqueles que dizem - de preferência num megafone - ao mundo inteiro que são bons, que seu taco mede 1.55 e que encaçapam uma bola, de costas, e sem precisar de giz....esses aí são os que não terão minha atenção numa festa, na vida, num bailinho.

Coitado do Newton, foi pego para Cristo. Mas foi a partir dele que descobri em mim essa aversão. Já sei o que faço com as baratas, mas e quanto a eles?

Faxineira Ponto G

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A nossa Lady D., faxineira do Hemisfério Sul


Há mulheres boas de cozinha, outras em sexo, outras nas duas coisas, outras em trabalhos manuais (Mallu Magalhães, aquela das músicas estilo bebê de dois anos..."Tchubarabarubadubá", também customiza suas próprias camisetas dos shows...) , outras boas mães, jardineiras, cantoras de jazz, samba, dançarinas e outras, como eu, que não sabem exatamente em quê são boas.


Há também aquelas, como as faxineiras e Lady D. que são boas de coisas de internet. Não sei como: elas simplesmente são. Conseguem fuçar onde não consigo - sinto-me uma analfabeta de computadores.


Tanto que tudo de novo que aparece aqui neste blog são invenções das duas. E, agora, pelo menos por uns meses, nossa amiga Lady D. estará envolvida com outras questões mais importantes: casa nova, treinar inglês, suportar o frio e namorar, já que a faxineira tupiniquim foi explorar um mundo muito mais gelado, lá no Canadá, junto com o namorado. Sniiiiiif!


Sinceramente, espero que Lady D. não pare de nos contar por aqui, como será essa nova empreitada dela, de morar junto no Hemisfério Norte do mundo. Ufa! E espero que ela nos conte também como são as canadenses, quais são os dramas delas...o que elas entendem como sexo, drogas e rock and roll..ok, nem tantas drogas, nem tanto rock and roll.


Lady D., a mais romântica das faxineiras - assim como a cantora de Jazz - viverá sua própria aventura! Sentirei saudades dela, aqui neste espaço, e com as dicas mirabolantes de mudar o blog. Ei! Ela pode mesmo continuar fazendo isso por lá. Ela é boa nisso....


Faxineira Ponto G

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Utopia feminina ou será que morreremos sós?


Será que estamos fadadas à solidão? Tenho pensado nisso nos últimos 30 minutos desta tarde de quinta-feira.


O que há com as mulheres da minha geração? Estamos muito exigentes? Olho para mim, para minhas amigas e para trocentas mulheres desse meu Brasil e do mundo (por quê não? Já que temos Sex and City que nos mostra isso na outra parte das Américas) e percebo que estamos cada vez mais sós. Juntas e sós, sós e sós. Sós, somente.

Quando temos um homem, ele vem pela metade: não ama a gente, mas é simpático; nos ama, mas nos trai; nem nos ama, nem é simpático, é apenas conveniente; nos ama, é simpático, é conveniente, mas tem uma namorada - ex - mulher, atual, outros problemas, vícios, filhos, mau-hálito, PP. Será que estamos querendo a perfeição? Ou apenas a felicidade?



Percebo os homens menos exigentes no contexto sentimental, e mais exigentes no contexto físico. Eles querem que tenhamos pernas duras e torneadas, seios sempre olhando para eles (não para o chão ou para o teto), barriga de pêra e cabelos sedosos. Não os vejo com essa exigência sentimental. Talvez seja minha miopia feminina, algo herdado das minhas raízes profundas e biológicas.

Percebo a eles mais visuais, menos coração, ou cérebro. Tanto que mulheres da minha idade, na faixa dos vinte e woltzens estão sendo trocadas (?), não consigo encontrar a palavra adequada, por meninas-mulheres de dezoito e poucos anos. Ontem vi um homem assim, que depois de casar-se com várias mulheres, anda preocupado com sua adolescente: está linda ela; mas os cabelos brancos dele estão crescendo vertigiosamente.


Devemos nós, mulheres de vinte e woltzens, dedicarmos à saração do corpo e esquecermos nossos desejos, nossas exigências?

Fica a pergunta.

Faxineira Ponto G

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